Ego perverso
Meu ego se faz de vítima, e somente
Ás vezes se coloca a me contemplar
E não casualmente, a me torturar
Deleitando sobre meu corpo doente
Meu cérebro, cansado de pensar
E de buscar soluções inexistentes
Olhando essas tristezas aparentes
Não mais tolera; flui lento e devagar
Minha sorte, já sem fôlego de seguir
Adiante, em frente, em sentido reto
Não me faz valente na hora de ir
Minhas dúvidas, insolentes questões
Prendem-se, ao subirem, lá no teto
Para precipitarem em vis emoções