Ego perverso

Meu ego se faz de vítima, e somente

Ás vezes se coloca a me contemplar

E não casualmente, a me torturar

Deleitando sobre meu corpo doente

Meu cérebro, cansado de pensar

E de buscar soluções inexistentes

Olhando essas tristezas aparentes

Não mais tolera; flui lento e devagar

Minha sorte, já sem fôlego de seguir

Adiante, em frente, em sentido reto

Não me faz valente na hora de ir

Minhas dúvidas, insolentes questões

Prendem-se, ao subirem, lá no teto

Para precipitarem em vis emoções

Eder Ferreira
Enviado por Eder Ferreira em 12/01/2011
Código do texto: T2724975
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