SONETO À JULIANNE DUPONT
Aquela moça, realmente, não é um cara...
Minha suspeita, agora, me causa mal.
Uma vergonha estampada na minha cara!
Sinceramente, estar errado me faz mal...
Não fico bem se me vejo equivocado,
Sinto-me ridículo, tal qual um palhaço.
Porém, sei re-conhecer quando estou errado...
Passa a angústia, então, eu me re-faço.
Faço uma outra canção de esperança
Essa canção que eu mostro pra vocês
Rimando... Volto a ser criança...
Aquela moça nem passou dos dezesseis
Mesmo assim será eterna em minha lembrança
Por ela eu fiz outra canção de esperança!