PRESSÁGIO

PRESSÁGIO

O silêncio da Dilma, espero, não seja,

Como das florestas, um mau presságio...

Excesso de trabalho sob o estatutário,

Talvez ressaca, de quem ainda festeja...

A herança bendita entregue sem velas,

Requer fortes ajustes, com pulso firme...

A farra no congresso tanta coisa disse,

Que aceitar calada, muito mais, revela...

Como estrategista, trará uma resposta,

Pra reger a cambada sob seu cabresto...

E só vem à público, após intuir o texto...

As projeções dos juros andam opostas,

pro crescimento não ter novos acertos...

Pros quais a Dilma terá bons pretextos...

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Obrigada mestra nana okida por sua presença nesta sala, valorizando ainda mais cada verso dos nossos sonetos, que Deus lhe retribua devidamente.

Silêncio estranho, porém constrangedor,

Quem trouxe para casa o troféu,

Depois que se ganha, não tem mais valor,

E o povo, esquecido, ao léu...

São mais quatro anos perdidos,

Para sorte dos pobres esmolados,

Das festas, ainda estão aturdidos

Para o azar dos desesperados...

São tão bons e também absolutos,

Não nos devem nenhuma satisfação,

Estamos agora,todos de luto...

De joelhos, oramos pela nação,

Nada podemos fazer por este povo,

Que vive apenas de expiação"...

Bom Dia Jacó, parabéns pelo magnífico soneto e pelo espírito grandioso que tens, como brasileiro, preocupado com o destino do nosso país.

Perdoe-me a ousadia, sei que pouco entendo de política, porém, muito entendo de justiça

Para o texto: PRESSÁGIO (T2721977)