ALDRAVAS
REEDITADO...
Retiras as aldravas do meu peito;
Fazes deste teu tempo o meu espaço;
Colocas teu caminho no meu passo;
Fazes de mim o teu amor eleito...
Pede-me qualquer coisa que eu faço.
Deixa a tua alma ser meu leito.
Deixa que o teu amor me faça efeito.
Dá-me o corpo em deleite, regaço...
Pois, se não te vejo, a vida é de aço;
Renúncia ao amor que já não laço...
Triste, adormecida no queixume...
Tu’ausência, momento de dor, crasso,
São rotas de certezas que não traço
Na saudade que dói sem teu perfume...
Arão Filho
São Luís-Ma, 10 de Janeiro de 2011