Foto do arquivo pessoal
*** A QUINTA E ÚLTIMA ETAPA ***
Hoje chegou o fim da quinta e última etapa
Sei que não fui um bom pai, fui imperfeito.
Todas as críticas, eu já aceito e as respeito.
A vida me confundiu não fui nenhum papa
Os caminhos da vida têm infinitos mapas
Sei que pai também carrega alguns defeitos
Eu não poderia fugir a regra, sou suspeito.
Quando faltava tudo tinha ao menos sopa
Busquei abrigá-los do frio com capa e sobrecapa
Tentei ser o pai legal, apontei o caminho perfeito
Tudo que dependia de mim, juro que fiz e foi feito.
Nessa jornada tive que engoli mui sapos e sapas
O importante que completamos o final do preito
Agora eu quero ser um avô benquisto e satisfeito...
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Dedicatória:
No último dia 07/01/11, o meu filho caçula, José Aprígio da Silva Júnior, o "Juninho" completou dezoito anos de idade, ou seja, a maioridade. Agora para ser um cidadão verdadeiro com direito de abrir uma conta no banco ainda precisa da assinatura do pai, isso são coisas do Brasil que se vota com dezesseis anos de idade.
Ele só poderá abrir uma conta no banco sozinho quando tiver vinte e um anos de idade, é mole ou quer mais. Filhos, eu peço perdão a todos tivemos muitas dificuldades pelo caminho, mas, o importante quem soube alicerçar a vida nos estudos com certeza vai longe, esse fato me orgulha muito.
Muito obrigado a todos e mais uma vez me perdoem, poderia ter sido melhor, mas, a sua... Não fez a parte que lhe cabia por direito. Acho que tudo serviu pro meu crescimento foi criado sem pai, mas, tive uma mãe que lutou bravamente para nos criar.
Ela se formou em PHD da vida. Mãe também cumprir, assim como à senhora fez, criei todos os seus netos até a maioridade. Agora espero que tudo seja com eles daqui para frente.
José Aprígio da Silva.
“Lorde dos Acrósticos”
Águas Lindas de Goiás/GO
Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2011 – 11:02