OÁSIS
Areia branca e solta do deserto
Ardente que queimas como fogo
És como a Humanidade por quem rogo
E a quem Deus perdoará por certo.
O lodo que os pântanos encobre
E putrefaz-se e é imundo
É como as misérias deste mundo
Que às vezes, tardiamente se descobre.
No deserto o oásis, a esperança!
Feliz, muito feliz é o que alcança
A ventura de o encontrar.
Também no lodo, às vezes, refloresce
O lírio da caridade que enriquece
A alma do que a soube praticar.