OÁSIS

Areia branca e solta do deserto

Ardente que queimas como fogo

És como a Humanidade por quem rogo

E a quem Deus perdoará por certo.

O lodo que os pântanos encobre

E putrefaz-se e é imundo

É como as misérias deste mundo

Que às vezes, tardiamente se descobre.

No deserto o oásis, a esperança!

Feliz, muito feliz é o que alcança

A ventura de o encontrar.

Também no lodo, às vezes, refloresce

O lírio da caridade que enriquece

A alma do que a soube praticar.

Marísia Vieira
Enviado por Marísia Vieira em 10/01/2011
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