Praia dos Enganos....
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Ah, meu amor, sonhado, minha vida,
Vem habitar meus prados de saudades;
Deitar-te nos meus leitos, nas guaridas
Da minha solidão sem liberdade....
É de dor o meu pranto, d’oceanos,
Que vagam num silêncio tão distante,
Até quebrar na praia dos enganos
Os lamentos penosos, lancinantes...
Espero-te, enfim, na voz do dia;
No primeiro clarão da luz divina;
Nos cantos d’esplendores da poesia...
Vem deitar-te comigo na ventania;
Acender na minh’alma a lamparina;
Sem teu amor eterno, eu morreria!!!...
Arão Filh0.
São Luis do Maranhão, 09 de Janeiro de 2011.