Águas de Verão

Águas de Verão

Sentada às margens d’m ribeirão

Meu coração alça voo sonhando

Olhar perdido nas águas de verão

Que entre pedras seguem cantando

O tempo passa como bolha de sabão

As águas continuam serpenteando

E levam restos desta perniciosa paixão

No contorno das curvas os afogando

Tudo faz parte do jogo de minha vida

Ontem amei demais e fui preterida

Achei dentro do silêncio meu porto

Coloquei no barco do desencanto

A dor cruel que causava meu pranto

E o amor que se existiu está morto.

Norma Bárbara

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 08/01/2011
Código do texto: T2717358
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