Depressão

Rio,05/01/11

Debaixo de tantos viadutos.

Via a vida como ela é.

Me pergunto se quero morrer?

Queria agir como a irmã Zoé.

Sentimos tantas dores invisíveis.

Reclamamos de barriga cheia.

Ingratos as coisas que nos foi abençoada.

Somos seres de coração que não vale nada.

Digo isso por tudo que vejo.

Quando vejo o tempo passar,

Como pode um ser humano

De tanto amor fraquejar.

Ver a rua cheia de saída,

E não poder andar.

Como pode uma criatura

Se dedicar de tanto amor

E não receber enm troca nenhum favor.

DMC

Dyanne
Enviado por Dyanne em 07/01/2011
Código do texto: T2715751