Um incerto dia 7
Não vi de onde vinhas, mas eis que lá estavas.
E em poucos segundos, tão pouco foi tanto!
Sem dó nem licença rompeu-se-me as travas,
Rompida a corrente, mostraste-me o encanto!
E um incerto dia 7, comum como tantos,
desceu sobre mim todo envolto em magia
E as contas perdi dos seguintes, de quantos
vivi... Ou sonhei... Se era noite, ou se dia!...
Um outro dia 7 chegou sem aviso.
Também, sem licença, calou teu sorriso
imprimindo em meu rosto esta marca de pranto.
Sem pena, arrancou-me da alma a metade,
deixando, em lugar, só uma enorme saudade
por ter tão distante de mim o acalanto.
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