À GRAÇA CHEIA DE GRAÇAS
Odir, de passagem
Com graça você passa, eu acho graça
pela graça com que você me passa.
Cheia de graças, sinto que me engraça
essa graça que abraço e que me abraça.
Na praça você pára e me mimaça,
sem simular agraços e sem jaça,
fazendo do recanto meu a praça
dos sonetos, das musas, da cachaça!
Sem chalaça, você foge à negaça.
Diferente de alguma senhoraça,
com todos você sempre se entrelaça.
Quando volver, favor esse me faça,
leva nos braços, como fosse taça,
de meus beijos e abraços uma braça!
JPessoa, 06.01.2011
Odir, de passagem
Com graça você passa, eu acho graça
pela graça com que você me passa.
Cheia de graças, sinto que me engraça
essa graça que abraço e que me abraça.
Na praça você pára e me mimaça,
sem simular agraços e sem jaça,
fazendo do recanto meu a praça
dos sonetos, das musas, da cachaça!
Sem chalaça, você foge à negaça.
Diferente de alguma senhoraça,
com todos você sempre se entrelaça.
Quando volver, favor esse me faça,
leva nos braços, como fosse taça,
de meus beijos e abraços uma braça!
JPessoa, 06.01.2011