Bazulaque
Corre a pés rápidos, aquele moleque
Imprime ao chão, da planta decalque
Lavrando na terra, que peso coloque
Deixa na paisagem, ao corpo marque
Solto ao vento qual cabelo a bringue
Disparado corcel não há quem pegue
Daquele sorriso tão feliz não o negue
Recordação que o tempo não apague
Esta emoção, sem tesouro que pague
Sem preocupação a tempo não peque
Toda alegria qual semblante carregue
Do índio o penacho em forma de leque
Deitado o cabelo, tal planta que regue
Sou eu curumim, me chamo Bazulaque
Valdívio Correia Junior, 05/01/2010