Bazulaque

Corre a pés rápidos, aquele moleque

Imprime ao chão, da planta decalque

Lavrando na terra, que peso coloque

Deixa na paisagem, ao corpo marque

Solto ao vento qual cabelo a bringue

Disparado corcel não há quem pegue

Daquele sorriso tão feliz não o negue

Recordação que o tempo não apague

Esta emoção, sem tesouro que pague

Sem preocupação a tempo não peque

Toda alegria qual semblante carregue

Do índio o penacho em forma de leque

Deitado o cabelo, tal planta que regue

Sou eu curumim, me chamo Bazulaque

Valdívio Correia Junior, 05/01/2010

Juninho Correia
Enviado por Juninho Correia em 05/01/2011
Reeditado em 02/06/2024
Código do texto: T2711640
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