Um

Talvez eu deveria mesmo te deixar em paz

Seguir as luzes dessa madrugada estonteante

Ficar no fim das contas, realmente pra tás

Deixar-te fazer de mim apenas fotos na sua estante

Mas nesse devaneio transcendente

Sem passado, futuro ou presente

Impregnado na magia dos teus versos

Mergulho por completo em teu universo

Embora tu o queiras me retirá-lo

Eu persisto inabalável a penetrá-lo

E tão logo tu não me tens a coragem de negar

Adormeces novamente em meu peito

Somos duas almas flutuando o mesmo leito

Que apesar dos desencontros, fundem-se numa só!

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 03/01/2011
Reeditado em 03/01/2011
Código do texto: T2707392
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