Momento
A minha poesia trêmula e assaz;
Brota no teu corpo feito mel.
Eis que o meu deleite é voraz,
e é em ti que vislumbro meu céu.
Nem trovões, chover, ventar,
comparam-se ao breve perecer,
e o depois do depois de acordar
na sensação sublime do prazer.
A minha poesia é pequena e crua,
e sequer descreve o sentimento,
ante o vislumbre da tua pele nua.
Pois que, no teu ventre é que alimento
O querer meu, exposto ao léu, a lua,...
Agora sou rei. Nesta fração de momento!