Momento

A minha poesia trêmula e assaz;

Brota no teu corpo feito mel.

Eis que o meu deleite é voraz,

e é em ti que vislumbro meu céu.

Nem trovões, chover, ventar,

comparam-se ao breve perecer,

e o depois do depois de acordar

na sensação sublime do prazer.

A minha poesia é pequena e crua,

e sequer descreve o sentimento,

ante o vislumbre da tua pele nua.

Pois que, no teu ventre é que alimento

O querer meu, exposto ao léu, a lua,...

Agora sou rei. Nesta fração de momento!

Gauss
Enviado por Gauss em 03/01/2011
Reeditado em 17/01/2011
Código do texto: T2706402
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