Dos canteiros de bálsamo

 

Ela veio, a minha amada bela

Dizendo-me tuas palavras doces,

Espargindo de mim as noites,

Com a tua voz meiga e singela...

 

Veio ela, de alfobres que são dela,

Em teus esplendores afoites

Dizendo-me teus insanos aloites...

Ela veio em canção de aquarela.

 

A minha amada bela, num todo,

É unicamente quem enxerta

O meu coração quente e louco...

 

É ela, quem tem a porta aberta

Ao meu afeto assim afoito...

O meu amor, somente ela desperta!

 

(Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 03/01/2011
Código do texto: T2706387
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