A DOR EXTINTA

 

Dia virá em que não sentirei saudade,

Pois os teus braços, enfim me abraçarão.

E os meus lábios, sedentos, te beijarão

Como a curar minh’alma dessa enfermidade.

 

E dentro de minha vulnerabilidade

Libertarei minha voz da alienação.

Verei sangrar a dor - sem cicatrização

Para que se extinga nessa tempestade.

 

As chagas dessa saudade ainda abertas

Serão as portas de uma nova descoberta

Posto que a febre dessa paixão me destrói.

 

E cada noite findará este tormento

Verei o fim de todo o meu abatimento

Por tua ausência - que ainda me corrói!


 
Tem um bolerão no Site do Escritor
Que voy hacer (Alex Bueno)
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