CAÍ NA REAL !

CAÍ NA REAL !

Caí na real; quebrei pernas e braços.

Nada que não se conserte; o que mesmo importa;

o que depois de consertado reconforta,

faz-se amizade, desfeitos os nós dos laços.

Deus fecha a janela, mas, deixa aberta a porta,

porque a vida se resume em momento escasso

mesmo que o corpo humano sofra co’os fracassos

restabelece-se a alma das ilusões mortas.

Andei muito só por mundos da poesia;

com tanta solidão fiquei carente e trágico

juro que nem sempre o que falava eu sentia.

O lirismo aguça em mim um momento mágico

quem sabe o sonho faz parte dessa magia

pois cultiva no pomo d’alma a minha lógica.

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 01/01/2011
Código do texto: T2702827
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