TEREZA

VÊS! JÁ NÃO PASSEIA O AMOR NOTURNO

E DE REPENTE TUDO SE MODIFICOU

O QUE ERA ALEGRE FICOU TACITURNO

E NADA, NADA DE NÓS RESTOU

ATÉ O BEIJO PRELÚDIO DO AMOR

ESTE FOI O PRIMEIRO A PADECER

OS CORPOS TRÊMULOS CHEIOS DE CALOR

O TEMPO FEZ ARREFECER

O LEITO ESTE TESTEMUNHO DO PRAZER

QUE TANTO VIBROU DE ORGASMO

VÊ APENAS A SOLIDÃO ADORMECER

AH! E NÓS, ESCRAVOS DO AMOR.

OLHAMOS O PASSADO E PASMOS

VEMOS QUE DO TUDO, NADA RESTOU.

MÁRIO SÍLVIO PATERNOSTRO