PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DA LUA

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DA LUA

Obrigado, Senhor, por esta vida

tão cheia de mistérios e de encantos.

Um sorriso, uma dor, mágoas e prantos,

uma saudade que se faz sentida.

A minha vista sempre enternecida.

Meus pensamentos puros, quase santos.

Procuro um grande amor pelos recantos

que apague uma saudade dolorida.

Olho o céu, vejo a lua clara e bela,

parece que a zombar da minha dor.

Essa postura, eu sei, não é a dela,

mas é meu sofrimento instigador.

E a deusa lá no céu, meiga e singela,

prossegue com seu jeito encantador.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 29/12/2010
Código do texto: T2698842
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