O DON DE TRADUZIR.
É divino saber traduzir os versos,
Perceber ações, viajar universos.
É divino ter esta magia solta no ar,
Nestas vastas linguagens de amar...
Divinamente a alma se deslumbra e desperta,
Com toda esta percepção de poeta...
Ah, nem sei dizer como sei os sentidos,
Só sei que os meus versos são preenchidos.
É divino, ter este Don como semente,
A se revelar, tão belo qual uma estrela cadente.
É divino, encontrar-se no limite das paixões!
A se revelar todas as intensidades das emoções.
É divino ter alma sempre exposta,
E interrogar ao espírito, por uma resposta...
Rio de Janeiro, 23 de Agosto de 2010.