Brumas de amor
Edir Pina de Barros
Pensando em tua face tão formosa
alembro-me daqueles tempos idos,
que agora permanecem esquecidos
na sombra do passado, tão brumosa.
Nos vãos da vida, triste e cavernosa,
seguimos nós, silentes e descridos,
quais dois andrajos, pela dor movidos,
na escura noite fria e lacrimosa.
E não sentimos na alma coisa alguma!
Enorme e feia nuvem nos encobre,
e desvalidos vamos mundo afora.
Somente algum detalhe lembro agora:
o teu semblante tão formoso e nobre,
que o tempo já passado não esfuma.
Brasília, 29 de Dezembro de 2010.
Livro: Sonetos Diversos, pg. 21
Edir Pina de Barros
Pensando em tua face tão formosa
alembro-me daqueles tempos idos,
que agora permanecem esquecidos
na sombra do passado, tão brumosa.
Nos vãos da vida, triste e cavernosa,
seguimos nós, silentes e descridos,
quais dois andrajos, pela dor movidos,
na escura noite fria e lacrimosa.
E não sentimos na alma coisa alguma!
Enorme e feia nuvem nos encobre,
e desvalidos vamos mundo afora.
Somente algum detalhe lembro agora:
o teu semblante tão formoso e nobre,
que o tempo já passado não esfuma.
Brasília, 29 de Dezembro de 2010.
Livro: Sonetos Diversos, pg. 21