ABRIL (dueto com DEREK SOARES CASTRO)

*Versos Decassílabos*

Quanto me dói neste distal retorno,

Ir-me acolá, nos prados desta infância,

E nunca mais sentir a tal brisância

Daquele dia, aquele tempo, morno...

Dá-me a sentir que o tempo em má revolta,

Brinca em dormir nas redes dum passado

E me remete a um tempo tão sagrado

Lá, onde a minha sombra vem de volta...

Lancei-me pelas alvas, tão transatas,

Aonde minha vida em longas datas

Cantava o abril daquela quadra linda...

Ah, mas naquela terna, tal lembrança,

Quase que eu toco na feliz criança,

Que fui; correndo pela infância infinda...

Aarão Filho em Dueto com Derek Soares Castro

05 de dezembro de 2010

Aarão Filho
Enviado por Aarão Filho em 29/12/2010
Reeditado em 29/12/2010
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