À MUSA

À MUSA...

A musa de minhas inspirações sumiu,

Onde está aquela irresponsável maldita.

Desde que em zás disparada daqui partiu,

Não consegui mais de amor fazer uma escrita.

Alguma rima paupérrima até surgiu.

É a única coisa que em mim precipita.

Aquele passado da “puta-que-pariu ",

Relembra-me da outra velha musa, Osmarita.

Atrás dela vá, corre seu corno burguês.

Compare quiças qual das duas é a " mala, "

a deusa suprema de toda a insensatez.

A qual encontrar a decepção estala,

Porque qualquer é a nova velha da vez,

Disparando o coração no ponto de bala.

Goiânia, 28 de dezembro de 2010.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 28/12/2010
Código do texto: T2696793
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