À MUSA
À MUSA...
A musa de minhas inspirações sumiu,
Onde está aquela irresponsável maldita.
Desde que em zás disparada daqui partiu,
Não consegui mais de amor fazer uma escrita.
Alguma rima paupérrima até surgiu.
É a única coisa que em mim precipita.
Aquele passado da “puta-que-pariu ",
Relembra-me da outra velha musa, Osmarita.
Atrás dela vá, corre seu corno burguês.
Compare quiças qual das duas é a " mala, "
a deusa suprema de toda a insensatez.
A qual encontrar a decepção estala,
Porque qualquer é a nova velha da vez,
Disparando o coração no ponto de bala.
Goiânia, 28 de dezembro de 2010.