AMO-TE TANTO

Amo-te tanto,

Que de tanto te amar assim,

Já não sei se é certo ou é errado

Amar-te assim de um modo alucinado,

A ponto de deixar de amar a mim...

Só sei que amo,

Com este amor que julgo não ter fim;

Nessa paixão que sou arrebatado;

Dos sentimentos, o mais elevado,

Que de tão bom, me chega a ser ruim,

Que é tão puro e de tanta candura,

Que, ás vezes, me parece uma loucura,

Da qual eu sei que morrerei em breve;

Pois sei que quem amar assim se atreve,

Há de saber que amar assim não deve,

Pois tal amor é mal que não tem cura.

Jorge de Oliveira
Enviado por Jorge de Oliveira em 28/12/2010
Reeditado em 05/03/2011
Código do texto: T2696400
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