Soneto n.173
Do alto, eu revejo a planície dourada
e esparramada do deserto mexicano.
Vejo, no carmim da flor exagerada,
o lado meu que é bem mais humano.
No azul, uma nuvem esbranquiçada
pinta-nos um quadro meio insano
e há tanta cor na tarde ensolarada,
tal uma festa natural do cotidiano.
Louvo aos antigos deuses - e à Arte,
pois, dali, tentando ser uma parte,
eu saúdo a magia local e esotérica.
Exposta ali, a minha alma fica tão plena
e ama a montanha nessa tamanha cena
que me traz aqui o Coração da América.
Silvia Regina Costa Lima
24 de dezembro de 2010
gravura 1 - Sítio arqueológico de Teotihuacan.
gravura 2 - flor mexicana
gravura 3 - dança mexicana
gravura 4 - calendário Maia
gravura 6 - Vulcão com neve no Pico de Orizaba (ou Citlaltépetl) a montanha
mais alta do México, com 5.636 metros.
Do alto, eu revejo a planície dourada
e esparramada do deserto mexicano.
Vejo, no carmim da flor exagerada,
o lado meu que é bem mais humano.
No azul, uma nuvem esbranquiçada
pinta-nos um quadro meio insano
e há tanta cor na tarde ensolarada,
tal uma festa natural do cotidiano.
Louvo aos antigos deuses - e à Arte,
pois, dali, tentando ser uma parte,
eu saúdo a magia local e esotérica.
Exposta ali, a minha alma fica tão plena
e ama a montanha nessa tamanha cena
que me traz aqui o Coração da América.
Silvia Regina Costa Lima
24 de dezembro de 2010
gravura 1 - Sítio arqueológico de Teotihuacan.
gravura 2 - flor mexicana
gravura 3 - dança mexicana
gravura 4 - calendário Maia
gravura 6 - Vulcão com neve no Pico de Orizaba (ou Citlaltépetl) a montanha
mais alta do México, com 5.636 metros.