Soneto indianista (1) – Bakairi
Edir Pina de Barros
Saudades tantas pulsam no meu peito,
dos Bakairi, com seus ritos sagrados,
dos curandeiros sábios, consagrados,
seu cheiro de urucum, amável jeito;
das noites de luar, céus estrelados,
ouvindo tantos mitos, com respeito,
da Via Láctea, com seu denso leito,
morada dos heróis, dos encantados.
Eu sinto dentro em mim saudades tantas
do grito de alegria nas gargantas,
das horas divididas, lado a lado;
das pescarias no Paranatinga,
do cheiro de pequi, da tabatinga
que exala de seus corpos nus, pintados.
Brasília, 27 de Dezembro de 2010.
CANTOS DE RESISTÊNCIA, pg. 25
Poesia das Águas, pg. 80
Foto: Edir Pina de Barros, 1978
Edir Pina de Barros
Saudades tantas pulsam no meu peito,
dos Bakairi, com seus ritos sagrados,
dos curandeiros sábios, consagrados,
seu cheiro de urucum, amável jeito;
das noites de luar, céus estrelados,
ouvindo tantos mitos, com respeito,
da Via Láctea, com seu denso leito,
morada dos heróis, dos encantados.
Eu sinto dentro em mim saudades tantas
do grito de alegria nas gargantas,
das horas divididas, lado a lado;
das pescarias no Paranatinga,
do cheiro de pequi, da tabatinga
que exala de seus corpos nus, pintados.
Brasília, 27 de Dezembro de 2010.
CANTOS DE RESISTÊNCIA, pg. 25
Poesia das Águas, pg. 80
Foto: Edir Pina de Barros, 1978