A REDE
Odir, de passagem
Canta, poeta, a madrugada, canta!
Enquanto, triste, trovo o meu lundu,
o meu desejo de ser essa manta
que de prazer provê teu corpo nu!
O sol das sombras logo se levanta!
Passarinhos pipilam como tu!
Na manta envolta, mais pareces santa
ou deidade dançante do vodu!
Foge da cama fria a tua sede
de amar sem limites e sem nexo,
deita no corpo meu, faz-me de rede!
Deixa que venha o sol nos ver, perplexo,
ciumando seus raios na parede,
rondando a nossa rede, toda sexo!
JPessoa, 25.12.2010
Odir, de passagem
Canta, poeta, a madrugada, canta!
Enquanto, triste, trovo o meu lundu,
o meu desejo de ser essa manta
que de prazer provê teu corpo nu!
O sol das sombras logo se levanta!
Passarinhos pipilam como tu!
Na manta envolta, mais pareces santa
ou deidade dançante do vodu!
Foge da cama fria a tua sede
de amar sem limites e sem nexo,
deita no corpo meu, faz-me de rede!
Deixa que venha o sol nos ver, perplexo,
ciumando seus raios na parede,
rondando a nossa rede, toda sexo!
JPessoa, 25.12.2010