DOIS CORPOS E UM MESMO AMOR
Depois de ti, mais nada, estou no mesmo passo
Procuro entender, mas tudo esta imerso no vazio
Um imenso vácuo eterno que torna este espaço,
Diferente para dois ,nos sentimos o mesmo frio.
A cordilheira das lágrimas secou então,
Cessou as fluentes daquela nossa estação,
Debaixo da tua sombra e no cheiro do pinho,
deitei no tapete verde no sono deste ninho.
Nos vivemos no templo do mesmo sentimento,
Estamos fadados a ficar sem os nossos momentos,
Porque fomos desgastados pelo mesmo tempo
Na lousa solitária no esquecimento descansaremos,
Os dois separados talvez,e outro tempo veremos,
Mas estaremos unidos eternamente pelo amor