MANOBRAS AOS POETAS
Inspiração não se faz, brota no íntimo do poeta
Fala com os olhos, palavras, tem alma inquieta
Finge, mas diz toda verdade, só não é acreditado
É visto como louco, mas tem o coração centrado.
Viaja em fantasias, mas tem o pé firme no chão
Fala do seu amor, do seu passado e imaginação
Beija a lua, porém diz o que vai ao seu interior
Fala o que sente, o que sentiu, terno como flor
Transpõe distância e faz amor com a sua musa
De olhos fechados, por pouco não sente e toca
Na sua imaginação, do desejo e anseio... Abusa
Suas verdades, a razão da escrita... Só ele sabe
Se sente triste, chora, mas transborda felicidade
Poeta é seu próprio avesso, pois dentro não cabe.
Uberlândia MG