Soneto do Amor Infindo

Naquela manhã dourada de agosto

Ao teu lado eu vivia, anjo lindo!

Teus doces olhos castanhos sorrindo,

Se abriam e iluminavam teu rosto.

Ao sol, teu esbelto corpo exposto

Radiava um colorido infindo!

E teus rosados lábios se abrindo

Inebriavam o próprio céu-posto!

Teu inefável ventre nu me enlouquecia!

De tua carne, jovem como uma flor

Sentia o aroma, e com esse me esquecia!

Então meu coração, tomado de amor

Sofrendo por ti, já sentia...

Por não tê-la morte, e n’alma dor!

Dionatan
Enviado por Dionatan em 23/12/2010
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