FUGAZ
Muito me apraz ser contente
Mesmo que por tão pouca seja a hora
Mais se encante teu descontente
A ver-te esta que aqui mora.
Se por acaso ver-te assim latente!
A cuidar que esta fugidia memória
Traga-te tão perfeitamente
No olhar, no peito por dentro e por fora.
Ah! Arrasta-me meu amor mesmo sofrido
Que me encanta tão docemente
Agasta-se Senhor este ser tão iludido.
Ao vê-lo passar tão fugaz.
O teu querer, que embasa veemente.
Aquela que um dia, roubaste a Paz.
Ananindeua, 09/02/08 – 13h43.