FUGAZ

Muito me apraz ser contente

Mesmo que por tão pouca seja a hora

Mais se encante teu descontente

A ver-te esta que aqui mora.

Se por acaso ver-te assim latente!

A cuidar que esta fugidia memória

Traga-te tão perfeitamente

No olhar, no peito por dentro e por fora.

Ah! Arrasta-me meu amor mesmo sofrido

Que me encanta tão docemente

Agasta-se Senhor este ser tão iludido.

Ao vê-lo passar tão fugaz.

O teu querer, que embasa veemente.

Aquela que um dia, roubaste a Paz.

Ananindeua, 09/02/08 – 13h43.

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 22/12/2010
Código do texto: T2685751
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