Soneto n.172
E numa caixa muito delicada
coloquei, do ar, uma peninha;
pus, do mar, uma conchinha,
da terra, a semente sagrada.
O amor, na forma consagrada,
eu encaixei ali, nessa caixinha,
porque ela mesma já continha,
o fogo da minha poesia amada.
Senti que reproduzia o mundo
no meu presente tão emotivo,
cheio de significado profundo.
E a minha dádiva sentimental
foi pra que permanecesse vivo
todo o lindo Espírito de Natal!
Silvia Regina Costa Lima
21 de novembro de 2010
E numa caixa muito delicada
coloquei, do ar, uma peninha;
pus, do mar, uma conchinha,
da terra, a semente sagrada.
O amor, na forma consagrada,
eu encaixei ali, nessa caixinha,
porque ela mesma já continha,
o fogo da minha poesia amada.
Senti que reproduzia o mundo
no meu presente tão emotivo,
cheio de significado profundo.
E a minha dádiva sentimental
foi pra que permanecesse vivo
todo o lindo Espírito de Natal!
Silvia Regina Costa Lima
21 de novembro de 2010