SE SOUBESSES DE MIM...
Acaso sentes, o frêmito da aurora
Invadindo o ar, a fazer festa,
Procurando em tu'alma uma fresta,
Para deitar o amor em tuas horas?
Não vês? A brisa é sopro do meu amor,
E que com ela acaricio tua face,
E a cada lua em meu peito renasce
A esperança de sentir teu calor?
Ah! Se me visses água a jorrar da fonte
Ou me visses sol a morrer no horizonte
Quem sabes soubesses de mim...
Pois não existe dia, noite, enfim
Que eu não te sinta sereno mar
A abrigar cristalinas águas do meu amar!
Helena grecco
21.12.2010