O CANTO DA SEREIA

O CANTO DA SEREIA

Imune a paixão era como me sentia,

Mas alguém no palco, nos hipnotiza...

Retribuo seu sorriso, e ela simpatiza...

Dando o tom envolvente, à melodia...

A voz e curvas, em perfeita sintonia,

Modelam céus, em puro atrevimento...

Meu queixo caído sem um movimento,

Meu corpo se rende em total letargia...

Ela desce do palco vindo até a mesa,

Cantando o tango que eu mais adoro...

Beija-me no rosto e vendo que choro,

Sente-se segura, que fisgou a presa...

Ao fim da canção, ajoelhado imploro,

Que se case comigo, o resto? ignoro...