A dama da carne...
Sou carne crua no meio da rua...
Carne pintada e cheia de batom...
Carne que sangra, carne magra...
Sou carne humana... carne fraca...
Estou à venda nos becos escuros...
Na noite fria, sem mais escrúpulos...
Alguns vinténs e absorva meu pulso...
Toma-me... mate sua sede por impulso...
Sorva meu sangue e se torne infame...
Da adrenalina sou desejo... sua fome...
Abaixo da lua que me rouba o nome...
Sou apenas ela...a carne mal passada...
Vermelha carne... que suja sua alma...
Sou mulher-dama, sou carne barata...