A beijar os pés de " Augusto"
Diverso do desejo, em maré parca
Na praia, eu abandono a velha arca
Adentro o matagal, escondo a nua
Covarde palidez, turvada a lua...
No choque dos neurônios, meus desvelos
Descuido à simetria dos cabelos
Tensão no angelical traço da arte
Sobrando material para o descarte.
Fratura dos meu sensos, bipartidos
Sequer rabisco um A, levei um susto
No choque, nem sequer,mesmo, gemidos
Mas mandas-me beijar os pés do Augusto?
A rasurar a face da medusa
Certeza! Teu convite, não me abusa?