A VIZINHA ESTÁ A DOIS DEDOS COM INVEJA
Quando a sua voz não se ouve
A alegria invade-me porque houve
Uma conquista que tenho a realçar
Que para a aquecer tenho que a atiçar
Não sendo vocacionada para as boas maneiras
Exibe-se então voltada para as traseiras
Franqueando bem a sua entrada
À visita que para ali foi convidada
A vizinha está a dois dedos com inveja
Na esperança daquilo que sobeja
Da dependência mais arredondada
Que o visitante achou melhor arrumada
O seu recheio viu provou e gostou
Com toda a rigidez este portal violou
Quando a sua voz não se ouve
A alegria invade-me porque houve
Uma conquista que tenho a realçar
Que para a aquecer tenho que a atiçar
Não sendo vocacionada para as boas maneiras
Exibe-se então voltada para as traseiras
Franqueando bem a sua entrada
À visita que para ali foi convidada
A vizinha está a dois dedos com inveja
Na esperança daquilo que sobeja
Da dependência mais arredondada
Que o visitante achou melhor arrumada
O seu recheio viu provou e gostou
Com toda a rigidez este portal violou