A VIZINHA ESTÁ A DOIS DEDOS COM INVEJA



Quando a sua voz não se ouve
A alegria invade-me porque houve
Uma conquista que tenho a realçar
Que para a aquecer tenho que a atiçar

Não sendo vocacionada para as boas maneiras
Exibe-se então voltada para as traseiras
Franqueando bem a sua entrada
À visita que para ali foi convidada

A vizinha está a dois dedos com inveja
Na esperança daquilo que sobeja
Da dependência mais arredondada

Que o visitante achou melhor arrumada
O seu recheio viu provou e gostou
Com toda a rigidez este portal violou

 
Zé Albano
Enviado por Zé Albano em 16/12/2010
Reeditado em 14/04/2014
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