A MORTE DOS SONHOS...!
Caminhei sozinho pela rua...! Angustiado
Mastiguei a dor com raiva e tanta revolta,
Que o meu ser inteiro doeu aquebrantado
Por saber que não haveria um´outra volta...!
O coração de vidro que um dia quebrastes
Nunca foi e nunca poderá ser blindado...!
Quando o castelo cristalino derrubastes
Um sonho lindo de amor foi roubado...!
Então caminho errante, ermo e vagabundo
Qual folha seca agitada ao vento pelo mundo
Para cair em tal abismo negro e profundo...!
Como meu consolo nem as lágrimas restaram
No olhar distante as imagens ´inda ficaram
Daquele adeus que os meus sonhos sepultaram...!