AUTOCOMPAGINAÇÃO
Do banal do meu mundo tanto tentei algo novo...
Pois a banalidade sempre foi lugar comum!
Fustiguei a ilusão no vazio do vil entorno,
No melhor de cada verso ...eu fui a lugar nenhum!
Na poesia eu vaguei pelas noites enluaradas,
No claro das alvoradas dissipei a emoção,
Acionei os holofotes dos versos, enclausurada
No interior do meu anseio fui plena iluminação.
Posto que num certo dia... lá no fim da invernada,
Ao buscar algo de novo para o meu coração
Vi que a cada manhã se abre nova jornada:
O caminho inédito da minha própria canção.
Então fiz só verso novo do velho de cada dia,
Pois a minha poesia...nunca é vã comoção.
***
Nota de agradecimento:
Este soneto é fruto duma tentativa sugerida por um recantista, que assim me escreveu sob um meu poetrix:
***14/12/2010 08:32 - Igor Trarbach
Muito talentosa, mas se me permitir um pequena crítica construtiva, tente com suas palavras tornar o "banal" um algo novo.
Para o texto: IDA T2670761