A MULHER PERFEITA

Lembrei-te das mórbidas lembranças

Onde te matou aquele velho sonho de amor

Da menina que acreditava em poesias

Mas que cedeu às noites teu valor.

Lembra-te de tua história tão passiva

Que cobria teu sono sem o medo?

Hoje são tuas feridas de insônia

Na mácula de teu infantil segredo.

A verdade é que não há cura de teu mau

E que nem teu mau é capaz de curar

A menina de teu versejar.

E a mulher ouvida como tua dor seca

Essa passará assim, tão distante...

Enquanto pregarei minha dor eminente.

Luan Santana
Enviado por Luan Santana em 15/12/2010
Código do texto: T2672512
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