SAUDADES QUE EU TENHO

Tal Casimiro de Abreu:

(“Ó que saudades que eu tenho”....),

a minha infância desenho

e me sinto no apogeu,

distante do que fui eu,

sem maldade e com bom cenho.

Ó! que saudades contenho

vivas no coração meu.

Não posso o corpo levar

àquele tempo distante

e tudo recomeçar.

Só minh’alma se traslada

e já é reconfortante.

Antes assim do que nada.

(11/12/1999)

Almir Câmara
Enviado por Almir Câmara em 13/12/2010
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