Soneto para amar
A aurora despontou rica e pomposa
Quando os dias , eram dias dourados
E a madrugada lasciva e ardilosa
Nos incitava ao amor enamorados
Aquele canto desde os arvoredos
Mavioso cantar nos congratulava
Na plenitude do amor e sem medos
Em nosso leito assim se realizava
Num roçar lento e doce eu delirava
Como num céu de estrelas reflugentes
Teu corpo sedoso ali, me ofertava.
E foi assim a cada madrugada
Numa entrega subtil, suave e morosa
Numa débil melodia eu valsava
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