Ruptura
Ao decidires partir não consultaste
nem ao teu coração, assim suponho,
destruíste nosso amor, nosso sonho,
ninh’alma, cruelmente vergastaste.
Previno-te, entretanto, que enganaste,
baseando-te em egoísmo medonho,
pois para burlar diário enfadonho
que consideravas me abandonaste.
Apartamos. Cada qual seguiu um rumo
por estrada até então desconhecida
sem nível, régua, esquadro ou prumo.
Abandonamos então, a antiga vida
em que eu era feliz. hoje assumo.
e pranteamos juntos, na despedida.
3/4/08 – 20h59’