Tapete carmesim...

A dolência do passado não deixo-me entorpecer...

Que os laços errados apodreçam e venha o alvorecer.

Que as palavras torpes por si só, retornem aos lábios de nó.

Meu nome: “ousadia”, a mesma, os frios sem coragem tem medo de conhecer.

Faço da minha estrada cinzenta, tapete carmesim,

Sei que a poeira de outrora é grudenta, eu insisto e ponho fim!

Fim no velho jardim, cuja as flores, margaridas...

Morrem secas sem colibris.

Pele alva, olhos tristes, alma forte...

Sedenta de rios, cujo o nome: carinho.

Abomino a frieza, aquela, que não tem beleza e nem põe mesa.

A indiferença dos orgulhosos no penhasco,

Já não queima-me a carne,

Ofereço então meu regaço, misturado com meu canto, para seu pobre

Camila Senna
Enviado por Camila Senna em 07/12/2010
Código do texto: T2658598
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