DESABAFO
Traço no papel aquilo que pessoalmente não vivo.
As amarguras muitas vezes me tornam bipolar
Nem sei se sou capaz de amar aqueles que gerei.
Bem sei o quanto é difícil viver com receio do que já passei.
Traço melancolias em minhas poesias, entre um afazer e outro,
Me encontro em cima do muro.
Quero encontrar um lugar seguro.
Refugiar dentro de mim.
Sou pequena como ser humano, não sou capaz de dizer: EU TE AMO!
Sou um aprendiz dessa longa estrada,
Que nada tenho, e nada levo.
Desabafo num traço meu sonho.
Queria ser melhor, ter um mundo mais pleno.
Mas, sou verme dilacerado, onde os pensamentos revivo num papiro.
Após ter brigado com minha filha de 11 anos e 342 dias.