COROLÁRIO DE BEIJOS
Odir, de passagem
Uma rosa, outra rosa, rosas mais
ela colhe do ventre - meu jardim
que águo com gotas dos meus ais,
adubando no amor que não tem fim.
Todo dia ela apresta para mim
uma rosa colhida em seus rosais,
quase sempre corada de carmim,
divergindo das cores das demais!
Fico perdido tantas rosas entre,
mas o querer me traz novos ensejos,
vedando que em meus versos me concentre.
Dependente do dito dos desejos,
eu rondo a rosa rubra de seu ventre,
e na corola vou colando beijos.
JPessoa, 05.12.10
Odir, de passagem
Uma rosa, outra rosa, rosas mais
ela colhe do ventre - meu jardim
que águo com gotas dos meus ais,
adubando no amor que não tem fim.
Todo dia ela apresta para mim
uma rosa colhida em seus rosais,
quase sempre corada de carmim,
divergindo das cores das demais!
Fico perdido tantas rosas entre,
mas o querer me traz novos ensejos,
vedando que em meus versos me concentre.
Dependente do dito dos desejos,
eu rondo a rosa rubra de seu ventre,
e na corola vou colando beijos.
JPessoa, 05.12.10