Sonhos...
Acordei sozinha e triste de um sonho-pesadelo,
Sonhei que tinhas outra, não me querias mais...
Eu tudo fiz, mas de nada adiantou meu apelo,
Agora o mundo desabou, não acordarei jamais...
E dormindo, tenho sempre a doce esperança,
De contigo sonhar, e as delícias do teu amor
Provar, mesmo dormindo, e ter na lembrança,
A doçura dos teus beijos,recebidos com ardor...
Volto à cama, ainda mais triste e deprimida,
Tento o meu sonho continuar, com novo fim,
Uma linda história de amor,onde sou preferida...
Desesperada, busco a ti, para amar sempre assim,
Sem pudor ou reservas, para muito prazer te dar,
Fazer-te feliz, e nesta entrega teu fogo poder apagar...
ROSAS AVERMELHADAS
por Miguel Jacó.
Te imantas com rosas avermelhadas,
Pega o viço que está na atmosfera,
Reinventa as delicias abandonadas,
Nas contendas de amor da primavera.
Não incutas nas derrotas advindas,
Nas falências decretadas pelo medo,
Abasteça teu olhar com uma prenda,
E converta teu valor a um segredo.
Mostre as coxas sem dar trela a libido,
Cause o pânico do desejo inesperado,
Faça rito para deixa-lo bem tarado.
E depois tire o corpo com elegância,
Faça a vez de quem se sente indisposta,
Se masturbando pensa em ti, ele gosta.
Boa tarde Nana, como sempre seus versos entram em minha veia poética causando-me incômodos dissertativos e não me contive em fazer esta desastrosa interação. Parabéns pela forma magistral que elaborou seu magnânimo soneto. MJ.
Obrigada Miguel, por transformares,(em tuas mãos) esta simples mortal ...rs... em ilustre poetisa, e grata sempre serei pelas tuas interações , bj!