SONHOS E RESTOS DE UM POETA
Constróem-se do nada, até respiram
Transformam-se castelos leves, soltos
Sonham ter asas e voar, também amam...
E a muitos chamam loucos e anjos tortos.
É um louco, covarde...não! É um poeta
Pecador perdido no paraíso
No mundo vão que só e em vão retrata
Pelo simples, belo, meigo...sorriso!
E a vida passa por suas mãos e vive,
Mas de seu só resta a angústia que mata
E palavras mortas as quais ative
São só sonhos e restos de um poeta
Que na memória seus sonhos revive
E deles uma lágrima desata.