Ao Anjo Celeste

 

Anjo branco, dos céus em bandeiras,

De o teu fulgor que o faz iluminar

Clareia os montes ao brasão de luar

Como as invídias vozes de faceiras...

 

Damas das rosas! As que mais queiras,

Coração em pedra que o deixa amar

O cadáver orgulhoso, que as faz cegar

Aos teus murmúrios às vidas inteiras...

 

Cegas! Mas, às mãos, são como viver

Em meio as suas crepitantes fuselas

Que rogam e cantam... sem vos deter!

 

Místico ufo, do crepitar das estrelas,

Em séculos benditos do amanhecer,

Escuta-me! Lá adiante, às vozes delas...

 

(Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 01/12/2010
Reeditado em 01/12/2010
Código do texto: T2648087
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