UM LUGAR PARA FUGIR!

 

Desejo falar sem saber o que

Um querer mudar - sem saber pra onde

Angústia no peito que em mim se esconde

Coisas que ignoro e pago pra ver.

 

Perguntas que tenho e ninguém responde

Dúvidas que tentam me absorver...

Procuro um lugar para me esconder

Sem que o desalento minha alma, ronde!

 

Haverá um meio, um outro caminho

Sem conter barreiras e o desalinho

Venha me abraçar – como turbilhão.

 

Ademais, eu busque um novo conforto,

Que traga de volta o cerne já morto,

De um inumado e reles coração!

 






HELENA, COM SUA SABEDORIA

E TALENTO, VEM DEIXAR

SEUS VERSOS AQUI.

 

Meu coração anseia por novo rumo,

que me leve por estradas não sabidas,

mas que nunca possa eu perder o prumo,

porque busco a retidão em minha vida.

 

Minha alma às vezes é desalinho,

pois as dúvidas me atormentam o tempo inteiro.

Tropeçando sobre pedras eu caminho,

e o tempo corre, corre bem ligeiro.

Se não sei, me mostra tu onde a verdade.

Eu te imploro, di-la a mim por caridade.

 

(HLuna)

 

 RESPONDENDO À HELENA

 

Não foges, doce Helena,

Aos versos que te convido

Que sempre vale a pena

Todo o tempo escondido.

 

Os versos, ora descritos,

Sem prazo de validade,

Não há de serem proscritos

Posto que são só verdades!

 

Obrigada, minha querida amiga.

Teus versos sempre iluminam os meus.

Venha sempre que puder (e quiser).

Beijos, Milla

 

 

 

 

AGRADECENDO E APLAUDINDO

OS VERSOS DE MEU AMIGO.

 

Se buscas um esconderijo...

Como prova de minha amizade...

Oforeço-te o cantimho da felicidade...

Onde eu me regosijo...

É simples não é nenhuma beldade...

Mas é o berço dos passarinhos...

Onde o sol nasce primeiro...

Banha de luz os terreiros

E as flores desabocham cedinho...

A brisa sopra suave

Roubando o perfume das flores...

Tocando na alma da gente

Com os mais sutis e variados odores!

 

(geraldinho do engenho)

 

Obrigada, meu amigo,

Quem sabe um dia, cedinho,

Eu vá buscar meu abrigo

À sombra de teu ranchinho...

 

(Beijos, Milla)